Preciso nem dizer que paguei minha lingua né? hahaha Esse trabalho social me fez muitooooo bem,falaram que eu ajudei eles,mas pra falar a verdade eles que me ajudaram. E sem sombra de dúvida valeu mais do que uma festa... E deixou o grande ensinamento "Dizem que esperança é a última que morre,hoje descobri que a última que morre é a fé."
Conheci pessoas como,o Senhor Lin 98 anos,viúvo,6 filhos,não ver os filhos a mais de 2 anos,passando frio e fome,as lágrimas foram inevitáveis,tanto as dele como as nossas.
Senhora Laí,84 anos,a filha saiu de casa deixando ela com 2 netos,uma menina de 13 anos e um menino de 10,mora em um galpão,todo dividido por lona,não tem chuveiro,e estavam comendo uma "sopa" quando a gente chegou,agua da torneira com umas folhas dentro.
Uma senhora que não sei o nome,102 anos,não anda,não fala chines,os vizinhos que ajudam ela,fala a lingua dos aborígenes,morrendo de frio,o filho só vai pra casa nos domingos,comendo pão velho e tomando água... Uma das que mais me chamou atenção,segurou minha mão com tanta força,como quem pedisse pra eu ficar,falou algo que não entendi e por fim falou "Amém" seja lá o que ela tenha dito,sei que veio do coração... E com ela deixei minha oração também!
Um senhor que também não sei o nome,105 anos,sofreu um acidente ano passado,perdeu os movimentos da cintura pra baixo,não tem filhos,não tem esposa,vive com com a irmã,e vivem de doações,ele com uma sonda,com frio,mas sempre alegre e agradecendo.A irmã dele não parava de agradecer... Nos contou que ele era professor da tribo e os alunos dele,hoje já grandes,é que ajudam eles com as doações. A casa era cheia de terços e desenhos de crianças colados na parede.
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