domingo, 19 de janeiro de 2014

Rotary + Peoples 2014 = Ação Social!

Bem,hoje dia 18/01/2014 é aniversário de uma amiga minha aqui de Taiwan,ela é do méxico. E estava tudo combinado para ser A FESTA! A PERFEITA FESTA,tudo combinado,intercambistas de outras cidades estavam sabendo,compraram ticket de trem antecipado,ia ser A FESTAAAAAAAAAA MESMO. Porém,miou pra mim... Meu pai na véspera (na sexta de noite,a festa seria no sabado de manha até a noite) ele falou que tínhamos passeio com o rotary,fiquei extremamente puta da vida,ia perder a festa da minha amiga,não ia estar com ela e bla bla bla! Bem,nada poderia ser feito,certo? CERTO! Acordei no sabado de 6 da manhã,tomamos café e fomos para um lugar chamado "xing yin" até chegar lá nao sabia ao certo o que íamos fazer,quando chegamos lá percebi que seria mais um trabalho social,íamos ajudar os aborigenes do lado leste,na boa? fiquei mais puta ainda pensei "vou passar o dia subindo e descendo montanha enquanto podia estar me divertindo com meus amigos"
Preciso nem dizer que paguei minha lingua né? hahaha Esse trabalho social me fez muitooooo bem,falaram que eu ajudei eles,mas pra falar a verdade eles que me ajudaram. E sem sombra de dúvida valeu mais do que uma festa... E deixou o grande ensinamento "Dizem que esperança é a última que morre,hoje descobri que a última que morre é a fé."










Conheci pessoas como,o Senhor Lin 98 anos,viúvo,6 filhos,não ver os filhos a mais de 2 anos,passando frio e fome,as lágrimas foram inevitáveis,tanto as dele como as nossas.
Senhora Laí,84 anos,a filha saiu de casa deixando ela com 2 netos,uma menina de 13 anos e um menino de 10,mora em um galpão,todo dividido por lona,não tem chuveiro,e estavam comendo uma "sopa" quando a gente chegou,agua da torneira com umas folhas dentro.
Uma senhora que não sei o nome,102 anos,não anda,não fala chines,os vizinhos que ajudam ela,fala a lingua dos aborígenes,morrendo de frio,o filho só vai pra casa nos domingos,comendo pão velho e tomando água... Uma das que mais me chamou atenção,segurou minha mão com tanta força,como quem pedisse pra eu ficar,falou algo que não entendi e por fim falou "Amém" seja lá o que ela tenha dito,sei que veio do coração... E com ela deixei minha oração também!
Um senhor que também não sei o nome,105 anos,sofreu um acidente ano passado,perdeu os movimentos da cintura pra baixo,não tem filhos,não tem esposa,vive com com a irmã,e vivem de doações,ele com uma sonda,com frio,mas sempre alegre e agradecendo.A irmã dele não parava de agradecer... Nos contou que ele era professor da tribo e os alunos dele,hoje já grandes,é que ajudam eles com as doações. A casa era cheia de terços e desenhos de crianças colados na parede.


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